Nos últimos anos, o empréstimo consignado tornou-se uma das modalidades de crédito mais acessadas por aposentados e pensionistas do INSS.
Com juros mais baixos que os praticados em outras linhas e facilidade na aprovação, ele parece uma solução atrativa para quem enfrenta dificuldades financeiras.
No entanto, é preciso atenção: essa aparente vantagem esconde riscos consideráveis, especialmente para quem depende exclusivamente do benefício previdenciário.
Quais são os ricos?
O principal risco está na perda de controle sobre o orçamento. Como as parcelas são descontadas diretamente do benefício, o valor líquido recebido no final do mês pode ficar insuficiente para cobrir necessidades básicas, como alimentação, saúde e moradia.
Esse comprometimento automático da renda empurra muitos beneficiários para um ciclo de endividamento contínuo, recorrendo a novos empréstimos para cobrir o que o anterior não conseguiu resolver.
Outro ponto crítico é a vulnerabilidade dos idosos a golpes e práticas abusivas. É comum que bancos e financeiras ofereçam crédito sem que o cliente compreenda totalmente os termos do contrato. Há também casos de empréstimos feitos sem autorização, o chamado “consignado indevido“, que se aproveita da fragilidade e da desinformação de muitos beneficiários.
Além disso, em momentos de crise econômica, como alta da inflação ou aumento no custo de vida, quem já comprometeu parte do benefício com empréstimos tem menos margem para adaptação. O impacto é direto na qualidade de vida e na segurança financeira.
POR ISSO, ATENÇÃO NO MOMENTO DE REALIZAR UM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO!
Por fim, é fundamental lembrar que o empréstimo consignado não deve ser visto como solução de longo prazo, mas como um recurso emergencial, usado com cautela e planejamento. O INSS, órgãos de defesa do consumidor e entidades sociais precisam atuar firmemente na proteção dos beneficiários, garantindo informação clara, fiscalização e acesso à educação financeira.
O empréstimo consignado pode ser uma ferramenta útil, mas, quando mal utilizado, torna-se uma armadilha que fragiliza ainda mais quem já vive com recursos limitados. A consciência e o cuidado devem guiar qualquer decisão de crédito. Ficou com dúvida? Fale com um advogado especialista em direito previdenciário agora mesmo!
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“A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar.”
Moraes e Rodrigues Sociedade de Advogados